Morre primeira vítima por dengue em Belém; mulher tinha 21 anos e morava no bairro do Reduto

Causa da morte foi confirmada por exame do Lacen. Segundo a Sesma, não há outra morte causada por dengue sendo investigada em Belém. O Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue CDC Belém registrou a primeira morte causada por dengue na capital em 2024. Trata-se de uma mulher de 21 anos de idade, residente no bairro Reduto. A mulher começou a manifestar sintomas da doença em 26 de fevereiro e faleceu no dia 6 de março, em um hospital particular. Equipes de saúde bloquearam da área onde faleceu a vítima. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (18) pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma). ✅ Siga o canal do g1 Pará e receba as notícias direto no WhatsApp O caso estava sob investigação epidemiológica, realizada pelo Laboratório Central do Estado do Pará (Lacen/PA) e teve a confirmação no fim de semana. Não há outra morte causada pela dengue sendo investigada em Belém. A capital não registrava mortes pela doença desde 2022. A Sesma reforça que, quando há uma morte suspeita em decorrência da dengue, são analisados exames laboratoriais, relatórios clínicos, aspectos epidemiológicos e o atestado de óbito da vítima. O procedimento segue orientações do Ministério da Saúde. Caso julguem necessário, as equipes da Secretaria, adicionalmente, realizam entrevistas com familiares e outras pessoas do círculo social dos pacientes para levantar mais informações. As equipes da secretaria seguem monitorando o aparecimento de outros possíveis casos suspeitos da doença na área. Até o momento, Belém notificou 1.174 casos de dengue, sendo 503 confirmados, 297 descartados e 363 seguem em análise. Os bairros com maior registro de casos são: Guamá (74), Cremação (40) e Pedreira (32). Orientação A Sesma orienta que, em casos de síndrome febril acompanhada de pelo menos dois outros sintomas da doença (como dor de cabeça, dor muscular, dor ocular, náuseas, vômitos e manchas vermelhas na pele), a população deve procurar atendimento médico em uma unidade de saúde para avaliação inicial e classificação de risco. Prevenção A Sesma reforça ainda que o procedimento básico que previne a dengue é evitar água parada, tampar bem caixas d’água e cisternas, estar sempre verificando para que não fique água acumulada nos baldes e quintais, acondicionar corretamente o lixo em saco plástico, estar atento às coletas de lixo domiciliar e receber para visita em sua residência o Agente de Combate a Endemias (ACE), que estará identificado com crachá da Secretaria Municipal de Saúde. Segundo a Sesma, mutirões são realizados em locais com maior incidência de casos. Até agora já foram realizados onze mutirões, contemplando os bairros do Jurunas, Guamá, Barreiro, Marambaia, Cremação, Condor, Pedreira e os distritos de Icoaraci, Mosqueiro e Outeiro. Disque endemias A população pode fazer denúncias de casos suspeitos dessas doenças e de locais que possam ser criadouros para o mosquito Aedes aegypti (casas e terrenos abandonados), assim como solicitar a visita de um ACE, ao acionar o número do Disque Endemias (3251-4218). VÍDEOS com mais notícias do Pará:

Mar 25, 2024 - 09:45
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Morre primeira vítima por dengue em Belém; mulher tinha 21 anos e morava no bairro do Reduto

Causa da morte foi confirmada por exame do Lacen. Segundo a Sesma, não há outra morte causada por dengue sendo investigada em Belém. O Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue CDC Belém registrou a primeira morte causada por dengue na capital em 2024. Trata-se de uma mulher de 21 anos de idade, residente no bairro Reduto. A mulher começou a manifestar sintomas da doença em 26 de fevereiro e faleceu no dia 6 de março, em um hospital particular. Equipes de saúde bloquearam da área onde faleceu a vítima. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (18) pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma). ✅ Siga o canal do g1 Pará e receba as notícias direto no WhatsApp O caso estava sob investigação epidemiológica, realizada pelo Laboratório Central do Estado do Pará (Lacen/PA) e teve a confirmação no fim de semana. Não há outra morte causada pela dengue sendo investigada em Belém. A capital não registrava mortes pela doença desde 2022. A Sesma reforça que, quando há uma morte suspeita em decorrência da dengue, são analisados exames laboratoriais, relatórios clínicos, aspectos epidemiológicos e o atestado de óbito da vítima. O procedimento segue orientações do Ministério da Saúde. Caso julguem necessário, as equipes da Secretaria, adicionalmente, realizam entrevistas com familiares e outras pessoas do círculo social dos pacientes para levantar mais informações. As equipes da secretaria seguem monitorando o aparecimento de outros possíveis casos suspeitos da doença na área. Até o momento, Belém notificou 1.174 casos de dengue, sendo 503 confirmados, 297 descartados e 363 seguem em análise. Os bairros com maior registro de casos são: Guamá (74), Cremação (40) e Pedreira (32). Orientação A Sesma orienta que, em casos de síndrome febril acompanhada de pelo menos dois outros sintomas da doença (como dor de cabeça, dor muscular, dor ocular, náuseas, vômitos e manchas vermelhas na pele), a população deve procurar atendimento médico em uma unidade de saúde para avaliação inicial e classificação de risco. Prevenção A Sesma reforça ainda que o procedimento básico que previne a dengue é evitar água parada, tampar bem caixas d’água e cisternas, estar sempre verificando para que não fique água acumulada nos baldes e quintais, acondicionar corretamente o lixo em saco plástico, estar atento às coletas de lixo domiciliar e receber para visita em sua residência o Agente de Combate a Endemias (ACE), que estará identificado com crachá da Secretaria Municipal de Saúde. Segundo a Sesma, mutirões são realizados em locais com maior incidência de casos. Até agora já foram realizados onze mutirões, contemplando os bairros do Jurunas, Guamá, Barreiro, Marambaia, Cremação, Condor, Pedreira e os distritos de Icoaraci, Mosqueiro e Outeiro. Disque endemias A população pode fazer denúncias de casos suspeitos dessas doenças e de locais que possam ser criadouros para o mosquito Aedes aegypti (casas e terrenos abandonados), assim como solicitar a visita de um ACE, ao acionar o número do Disque Endemias (3251-4218). VÍDEOS com mais notícias do Pará:

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