Após primeira morte por dengue em Belém, moradores denunciam escola abandonada como criadouro de mosquito
Capital do estado já registrou 1.174 casos da doença e uma morte. A escola foi fechada há cerca de 4 anos e desde então tem se tornado um ponto de proliferação da Aedes aegypti e descarte de lixo incorreto. Moradores denunciam escola abandonada como criadouro de mosquito de dengue no Pará Reprodução/TV Liberal Moradores do bairro da Terra Firme, em Belém, denunciam o cenário de abandono da Escola Municipal Park Amazônia, que há cerca de 4 anos se tornou espaço para proliferação do mosquito da dengue, no Pará. Casos da doença já foram registrados na vizinhança e preocupa os moradores. Nesta segunda-feira (18), a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) anunciou o registro da primeira morte causada por dengue na capital paraense em 2024. Segundo eles, o local está tomado por lixo, mato e água parada, se tornando propício para a criação da Aedes aegypti. A vizinhança reclama que o espaço foi fechado para reforma e desde então nenhuma obra foi realizada. "Por causa do lixo tem ratos, muito mosquito e um fedor muito grande. Anteontem fui com a minha bebê pra UPA com suspeita de dengue. Então isso é um descaso com a população", disse Joelma Nunes, moradora região. Apenas em Belém foram registrados 1.174 casos de dengue, sendo 503 confirmados, 297 descartados e 363 seguem em análise, informou a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma). Riscos do abandono Imagens realizadas com drone é possível acompanhar que o telhado dos dois prédios da escola, feitos com lages estão cobertos com água parada, acumulando bastante sujeira e limo. Veja as cenas abaixo: Moradores denunciam escola abandonada como criadouro de mosquito de dengue, na Terra Firme Segundo a Fundação de pesquisa e desenvolvimento Oswaldo Cruz, as larvas da dengue demoram entre 7 a 10 dias para se tornar mosquitos adultos, sendo necessário a eliminação de criadouros uma ação frequente. Porém, de acordo com os moradores a escola só recebeu uma visita da Secretária Municipal de Saúde (Sesma) que realizou alguns vistorias e não retornou novamente para acompanhar a situação no local. "Encontraram mosquito da dengue aí dentro, fizeram alguns trabalhos aí dentro, mas depois desapareceram e ficou por isso mesmo", relatou Júlia Silva, moradora do bairro. Além disso, os moradores relatam os materiais que restavam da construção foram saqueados, como lousas, cadeiras e até vasos sanitários. A comunidade também sente falta dos projetos sociais que eram realizados no local e do lazer proposto as crianças do bairro. Dengue no Pará Além do caso, foram divulgados os bairros com maior registros de dengue em Belém, entre eles três se destacam: Guamá (74), Cremação (40) e Pedreira (32). Sobre a escola, a Sesma informou que foi realizado no dia 14 de março o procedimento de vistoria e tratamento perifocal na Escola Parque Amazônia. O local recebeu tratamento com a aplicação de uma camada de inseticida de ação residual nos pontos estratégicos e nos quarteirões do entorno, com o objetivo de atingir o mosquito adulto que pousar na ocasião do repouso ou da desova. Segundo a Sesma, haverá ainda trabalhos no prédio da antiga fábrica Phebo e do terreno localizado na travessa 14 de março com técnicos e agentes de combate às endemias para verificar a existência de criadouros do Aedes aegypti. Orientação A Sesma orienta que, em casos de síndrome febril acompanhada de pelo menos dois outros sintomas da doença (como dor de cabeça, dor muscular, dor ocular, náuseas, vômitos e manchas vermelhas na pele), a população deve procurar atendimento médico em uma unidade de saúde para avaliação inicial e classificação de risco. Denúncia O órgão municipal de Saúde também ressatou que a população pode entrar em contato pelo Disque Endemias (3251-4218), de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, para informar locais suspeitos de focos do mosquito. Leia também Morre primeira vítima por dengue em Belém; mulher tinha 21 anos e morava no bairro do Reduto Assista a outras notícias do Pará: Leia as últimas notícias do estado no g1 Pará
Capital do estado já registrou 1.174 casos da doença e uma morte. A escola foi fechada há cerca de 4 anos e desde então tem se tornado um ponto de proliferação da Aedes aegypti e descarte de lixo incorreto. moradores denunciam escola abandonada como criadouro de mosquito de dengue no Pará Reprodução/TV Liberal Moradores do bairro da Terra Firme, em Belém, denunciam o cenário de abandono da Escola Municipal Park Amazônia, que há cerca de 4 anos se tornou espaço para proliferação do mosquito da dengue, no Pará. Casos da doença já foram registrados na vizinhança e preocupa os moradores. Nesta segunda-feira (18), a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) anunciou o registro da primeira morte causada por dengue na capital paraense em 2024. Segundo eles, o local está tomado por lixo, mato e água parada, se tornando propício para a criação da Aedes aegypti. A vizinhança reclama que o espaço foi fechado para reforma e desde então nenhuma obra foi realizada. "Por causa do lixo tem ratos, muito mosquito e um fedor muito grande. Anteontem fui com a minha bebê pra UPA com suspeita de dengue. Então isso é um descaso com a população", disse Joelma Nunes, moradora região. Apenas em Belém foram registrados 1.174 casos de dengue, sendo 503 confirmados, 297 descartados e 363 seguem em análise, informou a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma). Riscos do abandono Imagens realizadas com drone é possível acompanhar que o telhado dos dois prédios da escola, feitos com lages estão cobertos com água parada, acumulando bastante sujeira e limo. Veja as cenas abaixo: Moradores denunciam escola abandonada como criadouro de mosquito de dengue, na Terra Firme Segundo a Fundação de pesquisa e desenvolvimento Oswaldo Cruz, as larvas da dengue demoram entre 7 a 10 dias para se tornar mosquitos adultos, sendo necessário a eliminação de criadouros uma ação frequente. Porém, de acordo com os moradores a escola só recebeu uma visita da Secretária Municipal de Saúde (Sesma) que realizou alguns vistorias e não retornou novamente para acompanhar a situação no local. "Encontraram mosquito da dengue aí dentro, fizeram alguns trabalhos aí dentro, mas depois desapareceram e ficou por isso mesmo", relatou Júlia Silva, moradora do bairro. Além disso, os moradores relatam os materiais que restavam da construção foram saqueados, como lousas, cadeiras e até vasos sanitários. A comunidade também sente falta dos projetos sociais que eram realizados no local e do lazer proposto as crianças do bairro. Dengue no Pará Além do caso, foram divulgados os bairros com maior registros de dengue em Belém, entre eles três se destacam: Guamá (74), Cremação (40) e Pedreira (32). Sobre a escola, a Sesma informou que foi realizado no dia 14 de março o procedimento de vistoria e tratamento perifocal na Escola Parque Amazônia. O local recebeu tratamento com a aplicação de uma camada de inseticida de ação residual nos pontos estratégicos e nos quarteirões do entorno, com o objetivo de atingir o mosquito adulto que pousar na ocasião do repouso ou da desova. Segundo a Sesma, haverá ainda trabalhos no prédio da antiga fábrica Phebo e do terreno localizado na travessa 14 de março com técnicos e agentes de combate às endemias para verificar a existência de criadouros do Aedes aegypti. Orientação A Sesma orienta que, em casos de síndrome febril acompanhada de pelo menos dois outros sintomas da doença (como dor de cabeça, dor muscular, dor ocular, náuseas, vômitos e manchas vermelhas na pele), a população deve procurar atendimento médico em uma unidade de saúde para avaliação inicial e classificação de risco. Denúncia O órgão municipal de Saúde também ressatou que a população pode entrar em contato pelo Disque Endemias (3251-4218), de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, para informar locais suspeitos de focos do mosquito. Leia também Morre primeira vítima por dengue em Belém; mulher tinha 21 anos e morava no bairro do Reduto Assista a outras notícias do Pará: Leia as últimas notícias do estado no g1 Pará
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