Chikungunya: casos prováveis no DF crescem 229% na comparação entre janeiro de 2023 e de 2024

Vírus é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue. Registros passaram de 81 no ano passado, para 267 neste ano; dados foram atualizados pelo Ministério da Saúde na sexta-feira (16). Larvas do mosquito da aedes aegytpi Reprodução/EPTV O Aedes aegypti é ainda mais perigoso do que parece. O mosquito não é só transmissor da dengue — que tem um aumento no número de casos no DF e no país —, mas também da chikungunya, da zika e da febre amarela. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. Segundo dados do Ministério da Saúde, divulgados na sexta-feira (16), na comparação entre janeiro de 2023 e janeiro deste ano, o aumento no número de casos prováveis de chikungunya em Brasília foi de 229%. Os registros passaram de 81 para 267. Nenhuma morte pela doença foi registrada em 2024, e especialistas dizem que não existe motivo para alerta em relação à chikungunya, mesmo com o aumento de casos. Mas combater o vetor, que é o mosquito Aedes aegypti, é a melhor forma de combater as doenças (saiba mais abaixo). Em 2023, 696 casos prováveis de chikungunya foram registrados no Distrito Federal. Não houve mortes, no entanto, quando a doença evolui para a fase crônica o paciente sofre com fortes dores nas articulações, que podem se prolongar por meses. Veja o número de casos prováveis de chikungunya no DF por semana, em 2023 e 2024: A semana que mais registrou casos de chikungunya em 2024 foi entre 29 de janeiro e 4 de fevereiro: 75 casos — aumento de 150% em relação ao mesmo período do ano passado. O que é a chikungunya Identificado pela primeira vez na Tanzânia na década de 1950, chikungunya significa "contorcer-se" ou "dobrar-se" em maconde, idioma falado no país africano. O vírus chegou ao Brasil a partir de 2013, mas o primeiro surto aconteceu em meados de 2015 e 2016. O diagnóstico da chikungunya deve ser feito por um médico e pode ser realizado no Sistema Único de Saúde (SUS). Não há tratamento antiviral específico, por isso apenas os sintomas são tratados. Segundo um artigo publicado no periódico especializado The Lancet Microbe no ano passado, a doença tem uma fase aguda, marcada por febre, dor no corpo e fadiga. Ao evoluir para a fase crônica, o paciente sofre com fortes dores nas articulações, que podem se prolongar por meses. Segundo o Ministério da Saúde, 50% dos casos evoluem para a fase crônica, definida quando os sintomas persistem por mais de 90 dias. Ainda de acordo com os dados levantados pelo estudo, o vírus causou sete surtos e teve casos confirmados em praticamente 60% das cidades brasileiras. A doença afeta mais mulheres, e apresentou uma taxa de mortalidade maior do que a esperada por especialistas. Chikungunya x dengue Veja as diferenças e semelhanças entre os sintomas das duas doenças: Sintomas de chikungunya e dengue Caso algum dos sintomas seja identificado, o Ministério da Saúde recomenda que o paciente procure um profissional de saúde para realizar a identificação e prescrição dos medicamentos corretos. Como combater o Aedes aegypti ???????? A população é fundamental para combater o mosquito que transmite a dengue, a chikungunya, a zika e a febre amarela. Veja o que fazer: Não deixe água parada Remova recipientes que possam se transformar em criadouros de mosquitos Vede reservatórios e caixas de água Desobstrua calhas, lajes e ralos Participe e apoie a fiscalização das ações de prevenção e controle da dengue executadas pelo poder público LEIA TAMBÉM: DENGUE OU COVID? Veja diferenças e semelhanças entre as doenças para saber identificar os sintomas PRIMEIRA MORTE: Mulher que morreu por Covid-19 no DF não tomou todas as vacinas, diz Secretaria de Saúde Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

Mar 8, 2024 - 17:37
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Chikungunya: casos prováveis no DF crescem 229% na comparação entre janeiro de 2023 e de 2024

Vírus é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue. Registros passaram de 81 no ano passado, para 267 neste ano; dados foram atualizados pelo Ministério da Saúde na sexta-feira (16). Larvas do mosquito da aedes aegytpi Reprodução/EPTV O Aedes aegypti é ainda mais perigoso do que parece. O mosquito não é só transmissor da dengue — que tem um aumento no número de casos no DF e no país —, mas também da chikungunya, da zika e da febre amarela. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. Segundo dados do Ministério da Saúde, divulgados na sexta-feira (16), na comparação entre janeiro de 2023 e janeiro deste ano, o aumento no número de casos prováveis de chikungunya em Brasília foi de 229%. Os registros passaram de 81 para 267. Nenhuma morte pela doença foi registrada em 2024, e especialistas dizem que não existe motivo para alerta em relação à chikungunya, mesmo com o aumento de casos. Mas combater o vetor, que é o mosquito Aedes aegypti, é a melhor forma de combater as doenças (saiba mais abaixo). Em 2023, 696 casos prováveis de chikungunya foram registrados no Distrito Federal. Não houve mortes, no entanto, quando a doença evolui para a fase crônica o paciente sofre com fortes dores nas articulações, que podem se prolongar por meses. Veja o número de casos prováveis de chikungunya no DF por semana, em 2023 e 2024: A semana que mais registrou casos de chikungunya em 2024 foi entre 29 de janeiro e 4 de fevereiro: 75 casos — aumento de 150% em relação ao mesmo período do ano passado. O que é a chikungunya Identificado pela primeira vez na Tanzânia na década de 1950, chikungunya significa "contorcer-se" ou "dobrar-se" em maconde, idioma falado no país africano. O vírus chegou ao Brasil a partir de 2013, mas o primeiro surto aconteceu em meados de 2015 e 2016. O diagnóstico da chikungunya deve ser feito por um médico e pode ser realizado no Sistema Único de Saúde (SUS). Não há tratamento antiviral específico, por isso apenas os sintomas são tratados. Segundo um artigo publicado no periódico especializado The Lancet Microbe no ano passado, a doença tem uma fase aguda, marcada por febre, dor no corpo e fadiga. Ao evoluir para a fase crônica, o paciente sofre com fortes dores nas articulações, que podem se prolongar por meses. Segundo o Ministério da Saúde, 50% dos casos evoluem para a fase crônica, definida quando os sintomas persistem por mais de 90 dias. Ainda de acordo com os dados levantados pelo estudo, o vírus causou sete surtos e teve casos confirmados em praticamente 60% das cidades brasileiras. A doença afeta mais mulheres, e apresentou uma taxa de mortalidade maior do que a esperada por especialistas. Chikungunya x dengue Veja as diferenças e semelhanças entre os sintomas das duas doenças: Sintomas de chikungunya e dengue Caso algum dos sintomas seja identificado, o Ministério da Saúde recomenda que o paciente procure um profissional de saúde para realizar a identificação e prescrição dos medicamentos corretos. Como combater o Aedes aegypti ???????? A população é fundamental para combater o mosquito que transmite a dengue, a chikungunya, a zika e a febre amarela. Veja o que fazer: Não deixe água parada Remova recipientes que possam se transformar em criadouros de mosquitos Vede reservatórios e caixas de água Desobstrua calhas, lajes e ralos Participe e apoie a fiscalização das ações de prevenção e controle da dengue executadas pelo poder público LEIA TAMBÉM: DENGUE OU COVID? Veja diferenças e semelhanças entre as doenças para saber identificar os sintomas PRIMEIRA MORTE: Mulher que morreu por Covid-19 no DF não tomou todas as vacinas, diz Secretaria de Saúde Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

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