Saiba qual é o risco do contato de cascas de frutas com a pele
Beatriz Reis, do BBB 24, levou uma bronca da produção do reality show ao customizar roupas com algumas cascas Este conteúdo foi originalmente publicado em Saiba qual é o risco do contato de cascas de frutas com a pele no site CNN Brasil.
Como promessa por ter retornado do Paredão, a participante Beatriz Reis repercutiu nas redes sociais ao levar uma bronca da produção do BBB 24 por customizar seus biquinis com restos de laranjas e bananas. A sister foi alertada sobre o perigo que as cascas de frutas podem representar para a pele.
À CNN, a dermatologista e sócia titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) Michele Kreuz explica: “O perigo principal do contato de cascas de frutas com a pele humana é o risco de fitofotodermatite, uma reação inflamatória intensa que pode aparecer após o contato, seguida de exposição a radiação solar, podendo aparecer nas primeiras 24h”.
Como resultado, a pele pode apresentar uma intensa vermelhidão, bolhas e, até mesmo, queimaduras graves. “Observamos esta reação principalmente com limão, laranja e tangerina, mas mamão papaia e abacaxi também podem causar uma reação parecida de menor intensidade”, afirma Michele.
De acordo com Ana Carolina Sumam, que possuí título de especialista pela SBD, “essas frutas contêm furocumarinas ou psoralênicos, que são substâncias que aumentam a sensibilidade da nossa pele ao sol“, explica.
“Quando o paciente encosta essa fruta na pele e está em um ambiente aberto, exposto a radiação solar, ocorre uma queimadura e depois a pele tende a ficar manchada”, ainda acrescenta a profissional.
Quanto às cascas de banana utilizadas pela participante do reality, Ana Carolina ainda garante: “A banana não é uma fruta que cause fitofotodermatite usualmente”.
Na visão de Michele, no geral, as cascas de frutas não apresentam benefícios para a pele. “A casca de banana até pode ter algum benefício para aliviar alguma coceira, mas será que este benefício supera os riscos?”, reflete.
“Meu posicionamento como dermatologista é contrário a este tipo de prática. Existem mais modernas e seguras”, ainda complementa.
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