Estado de SP já registra 139 mortes por dengue e mais de 330 mil casos da doença neste ano

Segundo dados divulgados pela Secretaria Estadual da Saúde nesta terça (26), 368 casos são considerados graves. Outros 292 óbitos são investigados. A fêmea adulta do Aedes aegypti após uma refeição de sangue. Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) O estado de São Paulo já registra 139 óbitos causados pela dengue neste ano, segundo os dados divulgados pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) nesta terça-feira (26). Outras 292 mortes são investigadas no território paulista. Ao todo, 332.139 casos da doença já foram confirmados no estado. Desses, 368 são considerados graves. Brasil supera a marca de 2 milhões de casos de dengue em 2024 e registra 682 mortes Capital Em 18 de março, a Prefeitura de São Paulo decretou situação de emergência na cidade em virtude da alta de casos de dengue. De acordo com o painel da SES, a capital registra 19 óbitos pela doença nesta terça, e outros 71 são investigados. O número de casos confirmados na cidade já passa dos 86,5 mil, sendo que 80 são considerados graves. Segundo o último boletim de arboviroses da gestão municipal, 67 bairros da capital estão em epidemia de dengue, ou seja, registram mais de 300 casos a cada 100 mil habitantes. Eles são: Água Rasa, Alto de Pinheiros, Anhanguera, Aricanduva, Artur Alvim, Barra Funda, Belém, Bom Retiro, Brasilândia, Butantã, Cachoeirinha, Campo Limpo, Cangaíba, Capão Redondo, Casa Verde, Cidade Ademar, Cidade Dutra, Cidade Líder, Cidade Tiradentes, Ermelino, Freguesia Do Ó, Grajaú, Guaianases, Ipiranga, Itaim Paulista, Itaquera, Jaçanã, Jaguara, Jaguaré, Jaraguá, Jardim Ângela, Jardim Helena, Jardim São Luiz, José Bonifácio, Lajeado, Lapa, Limão, Mandaqui, Parque Do Carmo, Penha, Perdizes, Perus, Pinheiros, Pirituba, Ponte Rasa, Raposo Tavares, Rio Pequeno, Santa Cecília, Santana, São Domingos, São Lucas, São Mateus, São Miguel, São Rafael, Sapopemba, Tremembé, Tucuruvi, Vila Curuçá, Vila Formosa, Vila Guilherme, Vila Jacuí, Vila Leopoldina, Vila Maria, Vila Matilde, Vila Medeiros, Vila Prudente e Vila Sônia. Leia também Covid ou dengue? Sintomas comuns confundem pacientes que buscam atendimento Gestantes: grupo está entre os que precisam redobrar os cuidados para evitar a dengue Alerta: automedicação pode elevar risco de um quadro hemorrágico de dengue; veja remédios contraindicados Vacina Em 25 de janeiro, o Ministério da Saúde divulgou a lista dos cerca de 500 municípios brasileiros que deveriam receber doses do imunizante em um primeiro momento para vacinação do público-alvo, da faixa entre 10 e 14 anos. Dentre os contemplados, apenas 11 ficam no estado de São Paulo: Guarulhos, Suzano, Guararema, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos, Mogi das Cruzes, Poá, Arujá, Santa Isabel, Biritiba-Mirim, Salesópolis. A capital ficou de fora. Os municípios paulistas deram início à vacinação contra dengue de forma gradual, a partir de 19 de fevereiro. Um mês depois, apenas 33,9% do público-alvo de 10 a 14 anos foi imunizado nas cidades com doses disponíveis. Ao todo, 26,9 mil vacinas foram aplicadas, segundo a Secretaria do Estado da Saúde. Como saber se você está com dengue e se é grave Cuidados contra a dengue Evite qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d'água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta. Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. Isso vale para qualquer recipiente com água. Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água.

Mar 26, 2024 - 20:11
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Estado de SP já registra 139 mortes por dengue e mais de 330 mil casos da doença neste ano

Segundo dados divulgados pela Secretaria Estadual da Saúde nesta terça (26), 368 casos são considerados graves. Outros 292 óbitos são investigados. A fêmea adulta do Aedes aegypti após uma refeição de sangue. Centros de Controle e Prevenção de doenças dos Estados Unidos (CDC) O estado de São Paulo já registra 139 óbitos causados pela dengue neste ano, segundo os dados divulgados pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) nesta terça-feira (26). Outras 292 mortes são investigadas no território paulista. Ao todo, 332.139 casos da doença já foram confirmados no estado. Desses, 368 são considerados graves. Brasil supera a marca de 2 milhões de casos de dengue em 2024 e registra 682 mortes Capital Em 18 de março, a Prefeitura de São Paulo decretou situação de emergência na cidade em virtude da alta de casos de dengue. De acordo com o painel da SES, a capital registra 19 óbitos pela doença nesta terça, e outros 71 são investigados. O número de casos confirmados na cidade já passa dos 86,5 mil, sendo que 80 são considerados graves. Segundo o último boletim de arboviroses da gestão municipal, 67 bairros da capital estão em epidemia de dengue, ou seja, registram mais de 300 casos a cada 100 mil habitantes. Eles são: Água Rasa, Alto de Pinheiros, Anhanguera, Aricanduva, Artur Alvim, Barra Funda, Belém, Bom Retiro, Brasilândia, Butantã, Cachoeirinha, Campo Limpo, Cangaíba, Capão Redondo, Casa Verde, Cidade Ademar, Cidade Dutra, Cidade Líder, Cidade Tiradentes, Ermelino, Freguesia Do Ó, Grajaú, Guaianases, Ipiranga, Itaim Paulista, Itaquera, Jaçanã, Jaguara, Jaguaré, Jaraguá, Jardim Ângela, Jardim Helena, Jardim São Luiz, José Bonifácio, Lajeado, Lapa, Limão, Mandaqui, Parque Do Carmo, Penha, Perdizes, Perus, Pinheiros, Pirituba, Ponte Rasa, Raposo Tavares, Rio Pequeno, Santa Cecília, Santana, São Domingos, São Lucas, São Mateus, São Miguel, São Rafael, Sapopemba, Tremembé, Tucuruvi, Vila Curuçá, Vila Formosa, Vila Guilherme, Vila Jacuí, Vila Leopoldina, Vila Maria, Vila Matilde, Vila Medeiros, Vila Prudente e Vila Sônia. Leia também Covid ou dengue? Sintomas comuns confundem pacientes que buscam atendimento Gestantes: grupo está entre os que precisam redobrar os cuidados para evitar a dengue Alerta: automedicação pode elevar risco de um quadro hemorrágico de dengue; veja remédios contraindicados Vacina Em 25 de janeiro, o Ministério da Saúde divulgou a lista dos cerca de 500 municípios brasileiros que deveriam receber doses do imunizante em um primeiro momento para vacinação do público-alvo, da faixa entre 10 e 14 anos. Dentre os contemplados, apenas 11 ficam no estado de São Paulo: Guarulhos, Suzano, Guararema, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos, Mogi das Cruzes, Poá, Arujá, Santa Isabel, Biritiba-Mirim, Salesópolis. A capital ficou de fora. Os municípios paulistas deram início à vacinação contra dengue de forma gradual, a partir de 19 de fevereiro. Um mês depois, apenas 33,9% do público-alvo de 10 a 14 anos foi imunizado nas cidades com doses disponíveis. Ao todo, 26,9 mil vacinas foram aplicadas, segundo a Secretaria do Estado da Saúde. Como saber se você está com dengue e se é grave Cuidados contra a dengue Evite qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d'água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta. Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. Isso vale para qualquer recipiente com água. Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água.

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