Dengue avança em SP e é considerada epidemia em todos os 96 bairros da cidade
Dados foram divulgados pela prefeitura nesta segunda (29). Para configurar situação epidêmica, região precisa somar mais de 300 casos por 100 mil habitantes. Maior índice foi registrado na Vila Jaguara. O Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, tem uma grande capacidade de adaptação. CDC Os casos de dengue seguem crescendo na cidade de São Paulo. Nesta segunda (29), de acordo com boletim divulgado semanalmente pela prefeitura, todos os 96 bairros do munícipio enfrentam epidemia de dengue. Os dados são atualizados toda segunda-feira pela Secretaria Municipal da Saúde. O g1 monitora e acompanha o avanço da doença desde o começo do ano. No início de fevereiro, a cidade registrava seis bairros epidêmicos. Na semana passada, apenas dois não estavam em situação de alerta. Para configurar situação de epidemia, o número de casos confirmados por 100 mil habitantes deve superar os 300. Durante agenda na Zona Sul da capital nesta manhã, o prefeito de São Paulo lamentou os dados, mas alegou que o cenário deve melhorar nas próximas semanas. "Então, a gente não pode baixar a guarda. Infelizmente chegamos a esse ponto dos 96 distritos colocados. (...) A tendência agora é cair, mas, mesmo assim, ainda é um momento bastante crítico”. Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp O maior índice foi registrado Vila Jaguara, na Zona Oeste, com 10598,1 casos a cada 100 mil pessoas. Os "bairros" considerados nesta relação são as 96 macrorregiões chamadas de distritos administrativos. Confira o número de casso confirmados em casa bairro na tabela abaixo: Segundo dados do painel de monitoramento da doença, administrado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), os casos na capital somam os 249.965, 30% do total do estado. Confira a evolução do número de casso confirmados por dia na Cidade de SP: De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), 105 pessoas morreram de dengue neste ano. Na última semana, a gestão municipal informou que não vai ampliar a faixa etária de vacinação, como permitido pelo Ministério da Saúde, porque as doses que vencem antes do dia 30 de abril serão usadas no público-alvo - crianças e adolescentes de 10 a 14 anos - antes da data. Para esse grupo, a campanha de vacinação acontece em todos os postos de saúde da cidade. Para receber o imunizante, a criança precisa estar acompanhada de um responsável, portando documento de identidade, cartão de vacina e comprovante escolar ou de residência. A criança também não pode ter sido diagnosticada com dengue nos últimos seis meses. BAIRROS DE SP EM EPIDEMIA DE DENGUE Leia também Covid ou dengue? Sintomas comuns confundem pacientes que buscam atendimento Gestantes: grupo está entre os que precisam redobrar os cuidados para evitar a dengue Alerta: automedicação pode elevar risco de um quadro hemorrágico de dengue; veja remédios contraindicados Dengue no estado O estado de São Paulo já registra 465 óbitos causados pela dengue neste ano e investiga outras 710 mortes. Ao todo, mais de 800 mil casos da doença já foram confirmados no território paulista. Desses, 950 são considerados graves. Confira a evolução dos casos confirmados de dengue no estado: Brasil bate recorde histórico de mortes por dengue Como saber se você está com dengue e se é grave Cuidados contra a dengue Evite qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d'água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta. Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. Isso vale para qualquer recipiente com água. Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água. *Sob supervisão de Lívia Machado
Dados foram divulgados pela prefeitura nesta segunda (29). Para configurar situação epidêmica, região precisa somar mais de 300 casos por 100 mil habitantes. Maior índice foi registrado na Vila Jaguara. O Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, tem uma grande capacidade de adaptação. CDC Os casos de dengue seguem crescendo na cidade de São Paulo. Nesta segunda (29), de acordo com boletim divulgado semanalmente pela prefeitura, todos os 96 bairros do munícipio enfrentam epidemia de dengue. Os dados são atualizados toda segunda-feira pela Secretaria Municipal da Saúde. O g1 monitora e acompanha o avanço da doença desde o começo do ano. No início de fevereiro, a cidade registrava seis bairros epidêmicos. Na semana passada, apenas dois não estavam em situação de alerta. Para configurar situação de epidemia, o número de casos confirmados por 100 mil habitantes deve superar os 300. Durante agenda na Zona Sul da capital nesta manhã, o prefeito de São Paulo lamentou os dados, mas alegou que o cenário deve melhorar nas próximas semanas. "Então, a gente não pode baixar a guarda. Infelizmente chegamos a esse ponto dos 96 distritos colocados. (...) A tendência agora é cair, mas, mesmo assim, ainda é um momento bastante crítico”. Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp O maior índice foi registrado Vila Jaguara, na Zona Oeste, com 10598,1 casos a cada 100 mil pessoas. Os "bairros" considerados nesta relação são as 96 macrorregiões chamadas de distritos administrativos. Confira o número de casso confirmados em casa bairro na tabela abaixo: Segundo dados do painel de monitoramento da doença, administrado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), os casos na capital somam os 249.965, 30% do total do estado. Confira a evolução do número de casso confirmados por dia na Cidade de SP: De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), 105 pessoas morreram de dengue neste ano. Na última semana, a gestão municipal informou que não vai ampliar a faixa etária de vacinação, como permitido pelo Ministério da Saúde, porque as doses que vencem antes do dia 30 de abril serão usadas no público-alvo - crianças e adolescentes de 10 a 14 anos - antes da data. Para esse grupo, a campanha de vacinação acontece em todos os postos de saúde da cidade. Para receber o imunizante, a criança precisa estar acompanhada de um responsável, portando documento de identidade, cartão de vacina e comprovante escolar ou de residência. A criança também não pode ter sido diagnosticada com dengue nos últimos seis meses. BAIRROS DE SP EM epidemia DE DENGUE Leia também Covid ou dengue? Sintomas comuns confundem pacientes que buscam atendimento Gestantes: grupo está entre os que precisam redobrar os cuidados para evitar a dengue Alerta: automedicação pode elevar risco de um quadro hemorrágico de dengue; veja remédios contraindicados Dengue no estado O estado de São Paulo já registra 465 óbitos causados pela dengue neste ano e investiga outras 710 mortes. Ao todo, mais de 800 mil casos da doença já foram confirmados no território paulista. Desses, 950 são considerados graves. Confira a evolução dos casos confirmados de dengue no estado: Brasil bate recorde histórico de mortes por dengue Como saber se você está com dengue e se é grave Cuidados contra a dengue Evite qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d'água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta. Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. Isso vale para qualquer recipiente com água. Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água. *Sob supervisão de Lívia Machado
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