Cidades da Baixada Santista registram 31 casos de chikungunya

Estes são os primeiros casos da doença registrados na Baixada Santista, em 2024. Assim como dengue e zika, o chikungunya também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti Getty Images A Baixada Santista, no litoral de São Paulo, já registrou 31 casos de chikungunya neste ano. Destes, 21 são moradores de São Vicente (SP), oito de Guarujá (SP), um de Santos (SP) e um de Praia Grande (SP). Os dados foram levantados pelo g1 junto às secretarias de saúde das cidades nesta quinta-feira (22). ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Santos no WhatsApp. De acordo com a Secretaria de Saúde (Sesau) de São Vicente, os 21 casos foram registrados entre 1º de janeiro e 22 de fevereiro deste ano. Em 2023, foram registrados 14 casos neste mesmo período. A Secretaria de Saúde (Sesau) de Guarujá afirmou ao g1 que registrou oito casos de chikungunya neste ano. Em 2023, foram confirmados 51 casos da doença. Já o caso confirmado de Santos, a Secretaria de Saúde da cidade informou à equipe de reportagem que o paciente começou a sentir os sintomas de chikungunya em janeiro. Ele não teve complicações durante a evolução da doença. Em 2023, segundo a administração municipal, foram registrados 52 casos da doença entre os moradores de Santos. A Prefeitura de Santos pede para o morador que apresentar sintomas, como febre alta, dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo, procure uma unidade de saúde. Segundo a Prefeitura de Praia Grande, o caso de chikungunya foi registrado em janeiro deste ano. Em 2023, foram confirmados nove casos, sendo três nos dois primeiros meses do ano. O g1 solicitou o estado de saúde e mais informações sobre os pacientes para as cidades, mas ambas disseram não serem autorizadas a passar por conta do Código de Ética Médica. As prefeituras de Bertioga, Cubatão e Itanhaém informaram à equipe de reportagem que não registraram casos de chikungunya em 2024. As cidades de Mongaguá e Peruíbe não responderam até a última atualização desta reportagem. Aedes aegypti Um mesmo mosquito, muitas doenças: o Aedes aegypti transmite a dengue, a chikungunya, a zika e a febre amarela. Neste ano, no estado de São Paulo, além da dengue, têm crescido os registros de chikungunya, na comparação com 2023. No estado de São Paulo, de acordo com os dados do Painel de Monitoramento do Ministério da Saúde sobre as primeiras semanas do ano, os casos confirmados passaram de 239, em 2023, para 420 neste ano, um aumento de 76%. Sintomas da chikungunya O primeiro sintoma é de febre, que pode ser alta, porém menor que no caso de dengue. Em seguida, o paciente pode apresentar erupção na pele, dor muscular, de cabeça e nas articulações. Os sinais costumam durar de 3 a 10 dias. Sintomas da chikungunya Ministério da Saúde Sintomas de dengue O primeiro sintoma da dengue é a febre alta, entre 39° e 40°C. Tem início repentino e geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira no corpo. Pode haver perda de peso, náuseas e vômitos. Casos de dengue A Prefeitura de Registro, no interior de São Paulo, decretou estado de emergência pela epidemia de dengue no município. Até o momento, foram confirmados sete casos da doença e uma morte na cidade do Vale do Ribeira. Outros 70 casos estão em análise, aguardando resultado laboratorial. Na Baixada Santista, por sua vez, o número de infectados por dengue aumentou 454,3% no comparativo entre janeiro de 2024 e o mesmo período de 2023. O dado levantado pelo g1 é um recorte consolidado de um período onde começaram a aumentar o número de queixas sobre a doença. Os casos continuam em alta em fevereiro. VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos

Mar 8, 2024 - 17:37
 0  1
Cidades da Baixada Santista registram 31 casos de chikungunya

Estes são os primeiros casos da doença registrados na Baixada Santista, em 2024. Assim como dengue e zika, o chikungunya também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti Getty Images A Baixada Santista, no litoral de São Paulo, já registrou 31 casos de chikungunya neste ano. Destes, 21 são moradores de São Vicente (SP), oito de Guarujá (SP), um de Santos (SP) e um de Praia Grande (SP). Os dados foram levantados pelo g1 junto às secretarias de saúde das cidades nesta quinta-feira (22). ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Santos no WhatsApp. De acordo com a Secretaria de Saúde (Sesau) de São Vicente, os 21 casos foram registrados entre 1º de janeiro e 22 de fevereiro deste ano. Em 2023, foram registrados 14 casos neste mesmo período. A Secretaria de Saúde (Sesau) de Guarujá afirmou ao g1 que registrou oito casos de chikungunya neste ano. Em 2023, foram confirmados 51 casos da doença. Já o caso confirmado de Santos, a Secretaria de Saúde da cidade informou à equipe de reportagem que o paciente começou a sentir os sintomas de chikungunya em janeiro. Ele não teve complicações durante a evolução da doença. Em 2023, segundo a administração municipal, foram registrados 52 casos da doença entre os moradores de Santos. A Prefeitura de Santos pede para o morador que apresentar sintomas, como febre alta, dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo, procure uma unidade de saúde. Segundo a Prefeitura de Praia Grande, o caso de chikungunya foi registrado em janeiro deste ano. Em 2023, foram confirmados nove casos, sendo três nos dois primeiros meses do ano. O g1 solicitou o estado de saúde e mais informações sobre os pacientes para as cidades, mas ambas disseram não serem autorizadas a passar por conta do Código de Ética Médica. As prefeituras de Bertioga, Cubatão e Itanhaém informaram à equipe de reportagem que não registraram casos de chikungunya em 2024. As cidades de Mongaguá e Peruíbe não responderam até a última atualização desta reportagem. Aedes aegypti Um mesmo mosquito, muitas doenças: o Aedes aegypti transmite a dengue, a chikungunya, a zika e a febre amarela. Neste ano, no estado de São Paulo, além da dengue, têm crescido os registros de chikungunya, na comparação com 2023. No estado de São Paulo, de acordo com os dados do Painel de Monitoramento do Ministério da Saúde sobre as primeiras semanas do ano, os casos confirmados passaram de 239, em 2023, para 420 neste ano, um aumento de 76%. Sintomas da chikungunya O primeiro sintoma é de febre, que pode ser alta, porém menor que no caso de dengue. Em seguida, o paciente pode apresentar erupção na pele, dor muscular, de cabeça e nas articulações. Os sinais costumam durar de 3 a 10 dias. Sintomas da chikungunya Ministério da Saúde Sintomas de dengue O primeiro sintoma da dengue é a febre alta, entre 39° e 40°C. Tem início repentino e geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira no corpo. Pode haver perda de peso, náuseas e vômitos. Casos de dengue A Prefeitura de Registro, no interior de São Paulo, decretou estado de emergência pela epidemia de dengue no município. Até o momento, foram confirmados sete casos da doença e uma morte na cidade do Vale do Ribeira. Outros 70 casos estão em análise, aguardando resultado laboratorial. Na Baixada Santista, por sua vez, o número de infectados por dengue aumentou 454,3% no comparativo entre janeiro de 2024 e o mesmo período de 2023. O dado levantado pelo g1 é um recorte consolidado de um período onde começaram a aumentar o número de queixas sobre a doença. Os casos continuam em alta em fevereiro. VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos

Qual é a sua reação?

like

dislike

love

funny

angry

sad

wow